Criado em 2005 pela União Internacional para o Controle do Câncer (UICC), com o apoio da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Dia Mundial do Câncer acontece todo ano em 4 de fevereiro. Trata-se de campanha de utilidade pública a qual visa tentar evitar milhões de mortes a cada ano por meio do aumento da consciência e educação sobre doença, além da pressão sobre governos e indivíduos em todo o mundo para que se mobilizem pelo controle do câncer.
No mês de fevereiro, as cores não são somente as que colorem o carnaval, o roxo e o laranja tem significados especiais, de informar e esclarecer sobre doenças de incidências notáveis na população: Leucemia, que é representada pela cor laranja, e, Lúpus, Fibromialgia e Mal de Alzheimer, representadas pela cor roxa.
O mês de Fevereiro traz duas cores fortes para conscientizar as pessoas sobre os cuidados com a saúde.
A leucemia é um câncer que ocorre nos tecidos que formam o sangue, incluindo a medula óssea, o qual pode acometer pessoas em qualquer idade. Geralmente, tem origem desconhecida.
Vale ressaltar que existem mais de 12 tipos de leucemia, sendo que os quatro primários são leucemia mieloide aguda (LMA), leucemia mieloide crônica (LMC), leucemia linfocítica aguda (LLA) e leucemia linfocítica crônica (CLL).
O lúpus é um distúrbio que afeta o sistema imunológico aumentando, em excesso, a produção de anticorpos e provocando inflamações e lesões, as quais podem ser nos órgãos internos ou apenas na pele. De acordo com o Ministério da Saúde, o Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é a forma mais séria da doença e também a mais comum afetando cerca de 70% dos pacientes com lúpus. Ele afeta principalmente mulheres, sendo 9 em 10 pacientes, com risco mais elevado de início de LES durante a idade fértil.
Enquanto a fibromialgia é uma doença reumática que se caracteriza pela dor muscular crônica e generalizada, contudo, a existência de outros sintomas geralmente se faz presente. Entre eles destacam-se alterações do humor, como ansiedade ou depressão, fadiga ou cansaço, alterações do sono, dores de cabeça, entre outros; além de poder evoluir para incapacidade física. Segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia, de cada 10 pacientes com a doença, entre 7 e 9 são mulheres.
O Mal ou Doença de Alzheimer é um transtorno neurodegenerativo de evolução progressiva e lenta, manifestada, principalmente, em pessoas com mais de 65 anos, com a evolução da doença há o agravamento dos sintomas, podendo-se manifestar inabilidade em conversar e interagir com o meio. O Ministério da Saúde informa que é a forma mais comum de demência em idosos, sendo responsável por mais da metade dos casos.